As Nações Unidas marcam, neste 3 de dezembro, o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. O lema é “Promovendo sociedades inclusivas para pessoas com deficiência, visando o avanço do progresso social”.
Em mensagem sobre a data, o secretário-geral, António Guterres, defende que “quando a inclusão é real, todos são beneficiados” e podem em conjunto construir sociedades mais acessíveis e resilientes, onde todos prosperem.
Neste âmbito, na Escola D. Luís de Loureiro, no âmbito da disciplina de Geografia, em articulação com Cidadania e Desenvolvimento, Educação Física, o Centro de Apoio à Aprendizagem e à inclusão e o projeto Eco-escolas DLL, realizou-se uma sessão dinamizada pelo presidente da Associação «Ajudar a Amparar - Os príncipes de África», o senhor Hamilton Borges de Castro Costa.
O presidente desta ONG falou-nos sobre a sua relação com São Tomé e Príncipe, sobre as dificuldades reais deste país, sobre as diferenças culturais que nos enriquecem e sobre modos de agir que contribuem para um mundo melhor.
A Biblioteca organizou uma pequena exposição sobre São Tomé e Príncipe e uma montra de livros da escritora Olinda Beja, natural deste país.
Deixamos aqui o registo de alguns dos momentos vividos na nossa biblioteca.
As bibliotecas celebrarão a Semana dos Direitos Humanos de 9 a 16 de dezembro, em articulação com o grupo de EMRC, o grupo de História e os docentes de TIC.
Vê, na aula de História, os vídeos que se seguem: "O que são
os Direitos Humanos", que mostra a evolução dos Direitos Humanos, desde a
Antiguidade até aos nossos dias e «Direitos Humanos em foco», da Assembleia da República, a propósito desta efeméride.
De seguida, escolham um ou mais direitos e elaborem um ou mais slogans que incentivem à sua proteção ONLINE. Regista-os junto de cada direito escolhido, no padlet abaixo.
No âmbito da Semana de celebração dos Direitos Humanos, promoveu-se a o conhecimento e o compromisso com a defesa dos Direitos Humanos fundamentais. Com a colaboração dos docentes a disciplina de TIC, promoveu-se a reflexão sobre o respeito que devemos ter pelos direitos de todos, como preconiza a Declaração Universal, nos artigos e 1 e 2:
Artigo 1 Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.
Artigo 2 1. Todo ser humano tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição.
A Campanha #respectbattles da APAV (Associação Portuguesa de Apoio à Vítima), visa combater o ódio e a discriminação através do respeito. O objetivo desta campanha é combater crimes, preconceitos e ódio através de uma campanha que incentiva o respeito e a inclusão.
Ajuda a combater o ódio, respeitando os direitos de todos!
Nos
últimos meses de cada ano, mobilizamos milhões de pessoas para que atuem em
defesa de pessoas e comunidades que veem os seus direitos humanos violados.
Após a divulgação dos casos, milhões de pessoas aceitam fazer frente à
injustiça e contribuir para um mundo mais justo: assinam petições, escrevem
cartas, organizam eventos, partilham informação nas redes sociais, fazem
donativos e juntam-se ao nosso movimento.
A 24.ª
edição da Maratona de Cartas decorre em Portugal de 20 de outubro de 2025 a 31
de dezembro de 2025.
À semelhança de anos anteriores, as
bibliotecas do Infante e D. Luís de Loureiro, no âmbito da comemoração
da Semana dos Direitos Humanos,
promovem a sensibilização dos alunos dos 2.º e 3.º ciclos, famílias, pessoal docente e
não docente para a participação nesta iniciativa.
Todos os elementos da comunidade educativa poderão
assinar online as quatro petições que em muito contribuirão
para solucionar as situações de violação dos direitos humanos pelas quais nos
batemos este ano.
Porque todos temos o dever de ser ativistas, conheça os quatro casos que necessitam do nosso apoio este ano.
Sonia Dahmani
Sonia
Dahmani é uma advogada que dedicou a sua vida a defender os direitos humanos. A
11 de maio de 2024, as forças de segurança tunisinas prenderam-na.
O seu
crime? Denunciar assuntos como o racismo. Foi considerada culpada e condenada
com base em acusações infundadas de "disseminar notícias falsas", havendo ainda
outras investigações com motivações políticas a decorrer. Enfrenta muitos anos
na prisão e está detida em condições desumanas.
Assine a
petição e exija a libertação imediata da Sonia.
Guerreiras pela Amazónia
As
Guerreiras pela Amazónia (Guerreras por la Amazonía) lutam juntamente com a
UDAPT e o coletivo "Eliminen los Mecheros, Enciendan la Vida" contra a
devastação provocada pelas queimas de gás.
Enfrentando
tentativas de intimidação violenta pelo seu ativismo, este grupo de jovens
mulheres equatorianas estão na linha da frente da crise climática. Em 2021, um
tribunal ordenou que as queimas de gás violam os direitos humanos e ambientais
e têm de ser eliminadas. Apesar disso, continuam a existir.
Assine
a petição e apele ao Equador para eliminar as queimas de gás e proteger os
defensores climáticos.
Ellinor Guttorm Utsi
Ellinor
é uma líder indígena Sámi que defende a prática ancestral de pastoreio de renas
da sua comunidade, no norte da Noruega. Os planos para a instalação de várias
centenas de turbinas eólicas nos pastos de verão ameaçam quebrar as rotas
migratórias e destruir a sua cultura.
O
governo norueguês tem de respeitar o direito dos Sámi a participar nos
processos de tomada de decisão que possam afetar as suas terras, territórios e
recursos.
Assine
a petição e apele à Noruega para ouvir a Ellinor e os Sámi e para os ajudar a
proteger as suas terras, modo de vida e cultura.
Unecebo Mboteni
A 18
de abril de 2024, Unecebo Mboteni, de três anos, caiu numa latrina no seu
jardim de infância, na província do Cabo Oriental, na África do Sul. Morreu no
dia seguinte.
Mais
de um ano depois, a sua família ainda não tem respostas sobre como esta
tragédia aconteceu. O incidente ainda está a ser investigado e ninguém foi
responsabilizado.
Assine
a petição e exija justiça para Unecebo Mboteni e o fim das latrinas nos jardins
de infância da África do Sul.
Todos temos direito a ter direitos e todos somos responsáveis pela sua
defesa!
Colabore e assine as cartas (assinatura onlineAQUI)!