terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Encontro com António Mota em Jugueiros


No dia 26 de janeiro, o escritor António Mota encontrou-se com as crianças do Jardim de Infância e com os alunos do 1.º ciclo da Escola Básica de Jugueiros.
Foi um momento único, de grande animação. O escritor contou a história “Pescarias” do livro “Histórias às cores” e a todos encantou com as suas palavras e com a sua presença.

As crianças do Jardim de Infância e os alunos do 1.º ciclo tiveram oportunidade de colocar algumas perguntas ao escritor que a todos respondeu com muito agrado.

O encontro terminou com a oferta, ao escritor, de um livro elaborado com os trabalhos das crianças/dos alunos, após o que se seguiu uma sessão de autógrafos. 



  





                             

O ESCRITOR VISTO PELAS CRIANÇAS...

Matilde - Sala 1 – “Gostei muito dele a contar a história, era fixe… Contou anedotas. A Alice da nossa sala perguntou-lhe o que é que ele sentia quando escrevia, ele respondeu que sentia medo e alegria, medo de as crianças não gostarem do que ele escrevia.”

Daniel - Sala 2 - “Gostei dele quando ele nos ensinou a fazer um livro, que ele fazia quando era pequeno (ele ainda sabe). Nessa altura já gostava de escrever. Ele também faz muitas poesias.”
Martim - Sala 3 - “Gostei da história que ele contou. Ele disse que ler não engorda”.
Carolina - Sala 4 -“ Gostei muito dele e achei-o bonito. Gostei muito do jogo que ele nos ensinou com gestos, que foi: ler não engorda. A história que ele contou falava da pesca e a água do rio tinha muito lixo, estava poluída. Não devemos poluir a água, senão ficamos todos doentes”.
Rodrigo – 1.º A – “O António Mota escreveu muitas histórias. A que eu mais gostei foi a da galinha medrosa que a educadora Arlete contou. Eu acho que ele ainda é muito novo e ainda vai escrever mais histórias.”
Leonor – 1.º B – “O António Mota escreve livros bonitos e engraçados. A história que eu gosto mais é a da galinha medrosa. Eu achei que ele dizia coisas muito interessantes”. 
Ana - 2.º A - “Achei o António Mota bom porque gostei muito da história que ele nos contou. Ensinou-nos a fazer um livro, ele fazia assim quando era pequeno. Foi assim que ele escreveu o primeiro livro. Ele já escreveu 90; são muitos!”
Rita – 2.º B – “O António Mota é bom a escrever livros. Gosto dos livros dele, foi divertido. Assinou os livros dos meninos que compraram. Acho que ele é igual à fotografia”.
Alexandre – 3.º ano – “O António Mota é divertido, porque ensinou-nos um jogo com gestos, que dizia “ler não engorda”. Devemos ler porque os livros ensinam-nos muita coisa. Na escola não podíamos aprender sem livros”.
Pedro Peixoto – 4.º A – “O António Mota falou bem, leu-nos uma história bem contada, com as entoações todas. Divertiu-nos imenso, com gestos e palavras. Aceitou tudo o que nós dissemos. Respondeu às perguntas todas, foi bem educado. Autografou-nos os livros que nós tínhamos comprado. Recebeu-nos educadamente, era como se nos conhecesse há muito tempo. Foi brincalhão e gostámos muito de o ter cá. Achei que ele era mais novo do que aquilo que eu pensava”.
Tiago Cabral – 4.º B - “Acho que ele era giro, na forma de falar e de contar a história, até a mudar a voz… Eu já tinha visto o escritor Tiago Salgueiro na Escola Infante D. Henrique e também gostei, mas o António Mota é mais brincalhão. Na fotografia parecia mais novo”.   


 

Ao longo do mês de janeiro, na Biblioteca da Escola Básica de Jugueiros, a educadora Arlete explorou, com as crianças do Jardim de Infância e os alunos do 1.º, 2.º e 3.º anos, a história “A galinha medrosa” de António Mota e, com os alunos do 4.º ano, a obra “A melhor condutora do mundo” do mesmo autor. Com esta atividade pretendeu-se motivar as crianças/os alunos para o encontro com o escritor e para a leitura dos seus livros.

Os alunos tiveram, ainda, oportunidade de adquirir conhecimentos na área da Formação Pessoal e Social e na área do Conhecimento do Mundo.
 
Depois de ouvirem e explorarem as histórias, as crianças realizaram trabalhos interessantes que aqui partilhamos.


 



















 

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

O PARLAMENTO DOS JOVENS NA ESCOLA DOM LUIS LOUREIRO



Realizou-se no passado dia 23 de janeiro, na Biblioteca D. Luís de Loureiro, uma sessão com o deputado José Rui Cruz, no âmbito da iniciativa Parlamento dos Jovens, este ano subordinada ao tema " Os Jovens e a Constituição: Tens uma Palavra a Dizer!". Estiveram presentes nesta sessão os delegados e subdelegados de todas as turmas. 

O professor Rui Martins, coordenador desta inicitiva, referiu que, chegados ao fim da 1ª fase, foi possível encontrar uma lista de deputados que representará a Escola na Sessão Distrital a decorrer no dia 20 de março: Margarida Cruz, 9.ºG e Ana Júlia Martins, 7.ºH, Suplente Mariana Silva, n.º 9, e, como candidata à Mesa da Sessão Distrital, Rita Pardão, 9.º G.


O coordenador desta iniciativa deixou um agradecimento a todos os participantes, desde logo aos alunos e aos pais, aos colegas professores, de modo especial aos Diretores de Turma, devidamente articulados pelas Coordenadoras,  e aos Auxiliares de Ação Educativa. 










sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Em memória das vítimas do Holocausto

Evoca-se hoje, dia 27 de janeiro, a memória das vítimas do Holocausto. Devemos recordar, para que nunca mais volte a acontecer tamanha barbárie. 









 



Estão patentes na biblioteca D. Luís de Loureiro e na Biblioteca do Infante, pequena exposições sobre os campos de concentração, bem como testemunhos de sobreviventes e recursos disponíveis sobre esta temática. Na disciplina de História, os aluno do 9.º ano, terão oportunidade de visualizar um documentário sobre esta questão, com testemunhos de alguns sobreviventes. Partilhámo-lo também neste espaço.


António Mota - 6.º G


Mergulhámos na leitura orientada da obra “ Pedro Alecrim”. O nosso olhar sobre o que lemos é muito importante. Ora façam como nós! Leiam, sintam e (re)criem um novo texto.

Outro final da história do Pedro Alecrim
Estávamos sentados à varanda e eu aprendi a pôr as cordas no cavaquinho. Olhando para ele senti uma emoção que não conseguia entender. Corri para o monte e sentei-me. Senti-me como um músico. Decidi sentar-me numa barroca, sempre ouvi dizer que temos de pedir a inspiração para se libertarem todos os nossos talentos.
Como não tenho asas para as dar à imaginação vou voar com os pés no chão. Fui à lua, mas depressa desci à terra e comecei a deslizar os dedos pelas cordas do cavaquinho.
Alguns instantes depois, aproxima-se de mim um jovem  que disse:
      -Tocas bem pá, onde costumas tocar?
Espantado e confuso com a pergunta respondi:
      -To-to-to-tocar, eu nunca estudei música, isto que eu fiz sai de dentro de mim.
      -Tive uma ideia, eu sou um caçador de talentos – continuou com um grande sorriso.
      -O que é isso, o que é que um caçador de talentos faz no monte?- perguntei confuso.
      -Estou no intervalo das gravações, sim, viemos gravar o novo programa de televisão: “Transformando Vidas”.
          Olhei fixamente para o jovem senhor e nem sequer pensei duas vezes na resposta. Tonto de entusiasmo gritei até casa: “- vou ser artista, vou aprender a tocar…”
          Agora, acredito que querer é poder, com trabalho e empenho conseguimos sempre melhor .

 Texto coletivo do 6º G

O meu olhar...

E numa tarde , em que por acaso o tio Trindade nos veio visitar, fomos para a varanda, sentámo-nos e o meu tio ensinou-me a pôr as cordas no cavaquinho. Corri para o monte, sentei-me no seu cume e deitei-me na relva verde e macia. Adormeci durante uns 10 minutos... acordei com uma lágrima no olhos. “Teria sonhado com o meu pai? Pensei de mim para mim.” Realmente não sei, mas via a sua imagem a tocar cavaquinho. o mesmo que eu próprio tinha afinado.
Talvez o meu pai me tenha dado inspiração, dado a sua paixão pela música, a qual nunca foi muito valorizada. Comecei a tocar , à medida que os meus dedos passavam pelas cordas, senti uma vontade de libertar tudo. Aquele ''tudo'' que não tinha entendido quando a Fatinha tinha falado comigo sobre a doença do meu pai, o ''tudo'' que queria ter dito ao meu pai, enquanto podia.
Tenho saudades do meu pai, de sentir a sua presença quando chegava a casa, da escola. Creio que não possa lamentar a sua morte, pois acho que está num lugar melhor, mas, sim, celebrar a sua vida. Lembro-me do meu pai com um sorriso no rosto, porque não há nada a lamentar! Volto para casa e olho para o tio Trindade que me acena com grande alegria, também não deve ter sido fácil para ele, mas, na verdade, acho que toda a gente está a tentar evitar este assunto, pois apesar de não ser um assunto assim tão recente, ainda vai demorar a cicatrizar.

                                                                              Inês, 6ºG

 
Texto de opinião sobre a obra "Pedro Alecrim"

Eu li a obra "Pedro Alecrim", do autor António Mota e gostei muito de toda a história, especialmente dos temas da atualidade, pois devemos refletir sobre os desafios da vida.  Neste texto vou falar de alguns capítulos que mais me agradaram e cativaram, motivando-me para ler história até ao final.
Na minha opinião, esta obra faz-nos refletir sobre as diferentes realidades da vida de todos: Pedro Alecrim é um menino que vive com dificuldades económicas,  gosta muito de ajudar a sua mãe a enfrentar o dia a dia. Considero que o primeiro capítulo é muito interessante. Gosto também da forma como o autor descreve fisicamente o Luís em dias de prova de avaliação e quando o Luís diz: "–Ó stôra! Copiar? Nós?!... Era o que faltava… A gente não sabe fazer destas coisas… Ainda somos muito novinhos…". Lembro-me das aventuras que eu e os meus colegas vivemos nas aulas.
Por fim, vou falar da parte da história que mais me desiludiu: a morte do pai de Pedro Alecrim, pois a sua  mãe fez tudo o que podia para que ele melhorasse. A morte é um acontecimento que ainda não aceitamos, mas é um desafio da vida. Também, nesta situação Pedro Alecrim esteve ao lado da família.
Em suma, esta obra é fantástica e eu recomendo a sua leitura, porque podemos ver como é a própria realidade da vida, num pequeno livro com grandes aprendizagens.
 
 Bruna,6ºG


A minha opinião sobre a obra “Pedro Alecrim”

Eu li a obra “Pedro Alecrim”, do autor António Mota e gostei muito, principalmente, da parte em que ele vai a casa do seu tio e sente a ajuda de alguém, pois é muito importante não nos sentirmos sós. Na minha opinião esta obra   leva-nos a refletir em certos momentos da vida:  algumas situações trazem sofrimento, mas há sempre momentos em que ficamos felizes.
Nesta obra, gostei muito da parte em que Pedro e Nicolau pensavam que aquelas cabecinhas no lago eram peixes, mas afinal eram umas rechonchudas rãs…Ri-me muito.
O episódio em que o Pedro encontrou o Luís, num canto da escola, triste, com a atitude do seu pai fez-me pensar nas famílias que vivem esta situação. A parte em que o seu pai morreu não foi do meu agrado, pois para mim, as histórias deviam ter finais felizes.
A obra despertou em mim a reflexão sobre os desafios da vida e as lições que temos que aprender para superar as dificuldades. Recomendo a leitura a todas as pessoas, jovens e adultos, pois é uma obra fantástica.

                                                                                     6ºG, Rodrigo
 
Com estes percursos de leitura da obra reiteramos a necessidade de formar leitores dinâmicos que são levados a mergulhar nas histórias acionando-se técnicas com foco na capacidade de imaginar, de sentir o que estamos a imaginar, durante o ato de ler.  Importa deixar fluir a leitura com consciência criativa para que o aluno/o leitor construa os sentidos do que lê, envolvendo-se ativamente, à descoberta da obra.

                                                                                        A professora de português

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Encontro com António Mota

Hoje, dia 26 de janeiro, o Agrupamento recebeu o escritor António Mota, um dos mais conceituados escritores de literatura infantojuvenil do nosso país. O escritor encontrou-se com alunos da Escola Básica D. Luís de Loureiro, da Escola Básica Infante D. Henrique e da Escola Básica de Jugueiros. Os alunos, em colaboração com os professores de Português e com a Biblioteca, prepararam este encontro lendo obras do autor e realizando diferentes trabalhos. Partilhamos aqui alguns dos trabalhos realizados, bem como o registo fotográfico dos momentos inesquecíveis que a todos enriqueceram.






















«O menino de Vilarelho» - realizado pelos alunos do 7.º H,  a Biblioteca e a disciplina de Educação Musical. 



Um final diferente para o livro «Pedro Alecrim» - realizado pelos alunos do 6.º G,  a Biblioteca e a disciplina de Educação Musical. 



«Um livro: a casa dos sonhos» - realizado pelos alunos do 6.º H,  a disciplina de Português e Educação Musical. 




A opinião dos nossos alunos sobre a obra
 «Pedro Alecrim».