segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

Maratona de Cartas 2024 - Amnistia Internacional

A Maratona de Cartas é o maior evento de direitos humanos organizado pela Amnistia Internacional em todo o mundo.

Nos últimos meses de cada ano, mobilizamos milhões de pessoas para que atuem em defesa de pessoas e comunidades que veem os seus direitos humanos violados. Após a divulgação dos casos, milhões de pessoas aceitam fazer frente à injustiça e contribuir para um mundo mais justo: assinam petições, escrevem cartas, organizam eventos, partilham informação nas redes sociais, fazem donativos e juntam-se ao nosso movimento.

A 23ª edição da Maratona de Cartas decorre em Portugal de 4 de novembro de 2024 a 31 de janeiro de 2025.


À semelhança de anos anteriores, as bibliotecas do Agrupamento no âmbito da comemoração da Semana dos Direitos Humanos e em articulação com os grupos de EMRC, de História e os docentes de Cidadania e Desenvolvimento, promovem a sensibilização dos alunos dos 2.º e 3.º ciclos, famílias, pessoal docente e não docente para a participação nesta iniciativa.

Todos os elementos da comunidade educativa poderão assinar online as seis petições que em muito contribuirão para solucionar as situações de violação dos direitos humanos pelas quais nos batemos este ano.

Porque todos temos o dever de ser ativistas, conheça os seis casos que necessitam do nosso apoio este ano.


Nação Wet’suwet’em

A comunidade Wetʼsuwetʼen está profundamente ligada às suas terras ancestrais. As suas ações para impedirem a construção de um gasoduto no seu território têm sido fortemente penalizadas pelas autoridades canadianas. Os defensores do território dos Wet’suwet’en correm o risco de ser condenados à prisão simplesmente por exercerem o seu direito de reunião e manifestação pacífica.


Kyung Seok Park

Ao realizar protestos pacíficos nos sistemas de transportes públicos de Seul (Coreia do Sul), Kyung Seok Park chamou à atenção para a dificuldade que as pessoas com deficiência têm em aceder facilmente e em segurança aos transportes. O seu ativismo tem sido alvo de abusos policiais, campanhas de difamação pública e processos judiciais punitivos.


Şebnem Korur Fincancı

Em 2023, a Professora Şebnem foi condenada por alegadamente “fazer propaganda a favor de uma organização terrorista”, depois de ter apelado a uma investigação sobre as alegações de que os militares turcos estavam a utilizar armas químicas no Iraque. Şebnem está a recorrer da sua condenação, mas poderá ficar presa durante quase dois anos se não tiver êxito.


Neth Nahara

Em agosto de 2023, Ana da Silva Miguel, conhecida como Neth Nahara, criticou o Presidente Angolano João Lourenço numa publicação no Tik Tok. No dia seguinte, foi detida e, posteriormente, condenada a uma pena de dois anos de prisão. Neth Nahara deve ser libertada imediata e incondicionalmente.


                                                                Manahel al-Otaibi

Em novembro de 2022, Manahel al-Otaibi, uma instrutora de fitness da Arábia Saudita, foi detida depois de publicar no Snapchat fotografias suas num centro comercial sem usar o tradicional manto de mangas compridas, conhecido como abaya. Foi condenada a 11 anos de prisão.


Maryia Kalesnikava

No dia 7 de setembro de 2020, a ativista política Maryia Kalesnikava foi raptada pelas autoridades bielorrussas, levada para a fronteira, onde resistiu à deportação rasgando o seu passaporte. Foi detida e mais tarde condenada a onze anos de prisão por falsas acusações. A família de Maryia não tem notícias dela há mais de um ano.

Todos temos direito a ter direitos e todos somos responsáveis pela sua defesa!

Colabore e assine as cartas (assinatura online AQUI)!

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