A Maratona de Cartas é
o maior evento de direitos humanos organizado pela Amnistia Internacional.
Nos
últimos meses de cada ano, pretende-se que milhões de pessoas em todo o
mundo se juntem a este movimento, colaborem na construção de um mundo mais
justo e atuem em defesa de pessoas e comunidades em risco. Para que isso
aconteça, poderão divulgar o movimento junto dos seus conhecidos, assinar
petições, escrever cartas e organizar eventos.
A Maratona de Cartas 2022 decorre, em Portugal, de 1 de novembro de 2022 até 31 de janeiro de 2023.
À semelhança de anos anteriores, as bibliotecas do Infante e D. Luís de Loureiro, no âmbito da comemoração da Semana dos Direitos Humanos, promovem a sensibilização dos alunos do 3.º ciclo, famílias, pessoal docente e não docente para a participação nesta iniciativa.
Todos os elementos da comunidade educativa poderão
assinar online as cinco petições que
em muito contribuirão para solucionar as situações de violação dos direitos
humanos pelas quais nos batemos este ano.
Porque
todos temos o dever de ser ativistas, conheça os cinco casos que necessitam do
nosso apoio este ano.
Nasser
Zefzafi é uma das figuras mais conhecidas de um movimento
cívico que exige melhorias socioecónomicas para Marrocos. Contudo, devido às
suas ações pacíficas em defesa dos direitos de todos, foi detido e condenado a
20 anos de prisão. Deve ser imediatamente libertado.
Luis
Manuel Otero Alcántara é um artista afro-cubano e
autodidata, que publicou um vídeo online afirmando que iria juntar-se a uma
manifestação pacífica em Cuba. Acabou por ser detido e levado para uma prisão
de segurança máxima, onde se encontra até hoje. Deve ser imediatamente
libertado.
Dorgelesse nunca
tinha participado numa manifestação, mas, em setembro de 2020, as condições
socioeconómicas nos Camarões motivaram-na a juntar-se a uma pela primeira vez.
Por ter ousado manifestar-se pacificamente, Dorgelesse está a cumprir uma pena
de 5 anos de prisão. Deve ser imediatamente libertada.
Em
junho de 2021, Chow Hang-tung pediu para que, nas redes
sociais, fossem acesas velas em memória de todos os manifestantes que perderam
a vida no massacre de Tiananmen, em 1989. Por essa ação pacífica, encontra-se a
cumprir pena de prisão. Deve ser imediatamente libertada.
Aleksandra decidiu
que não podia continuar em silêncio face à invasão russa da Ucrânia. Devido a
um protesto pacífico, neste momento está detida em condições terríveis e
arrisca-se a uma pena de prisão que pode ir até aos 10 anos. Aleksandra deve
ser imediatamente libertada.
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