No âmbito da atividade "Ciência na Biblioteca", lembramos que hoje, dia 11 de dezembro, se comemora o Dia Internacional das Montanhas, instituído pelas
Nações Unidas. Segundo estas, trata-se de uma oportunidade para aumentar a
consciencialização do público acerca da importância das montanhas para a Vida,
chamar a atenção para as oportunidades e constrangimentos existentes ao seu
desenvolvimento e fomentar a criação de parcerias para que permitam o
desenvolvimento sustentável das montanhas e terras altas.
Belas, mas agrestes, as montanhas têm
sido elemento presente na literatura portuguesa.
«Alta,
imensa, enigmática, a sua presença física é logo uma obsessão. Mas junta-se à
perturbante realidade uma certeza ainda mais viva: a de todas as verdades
locais emanarem dela. Há rios na Beira? Descem da Estrela. Há queijo na Beira?
Faz-se na Estrela. Há roupa na Beira? Tece-se na estrela. Tudo se cria nela,
tudo mergulha as raízes no seu largo e materno seio. Ela comanda, bafeja,
castiga e redime. Gelada e carrancuda, cresta o que nasce sem a sua bênção;
quente e desanuviada, a vida à sua volta brota e floresce. O Marão separa dois
mundos- o minhoto e o transmontano. O Caldeirão, no pólo oposto de Portugal,
imita-o como pode. Mas a Estrela não divide: concentra.»
Miguel Torga, Portugal
As montanhas fazem parte do património
natural! São o cerne de um país e de um povo…
«Para
conocer una pátria, un Pueblo, no basta conocer su alma- lo que llamamos su
alma- lo que dicen y hacen sus hombres; es menester también conocer su cuerpo,
su suelo, su tierra.»
Miguel Unamuno, Obras Completas, vol.I
Procura-as na Biblioteca!
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